O traumatismo cranioencefalico (TCE) é um dano agudo decorrente de uma força mecânica externa, que pode ser um trauma direto ou indireto.
Os números no Brasil são assustadores, com cerca de 1 milhão de novos casos ao ano, dos quais cerca de metade permanecem com sequelas motoras e cognitivas.
A principal causa de TCE são os acidentes automobilísticos (50%), seguidos por quedas, assaltos e roubos e atividades de lazer.
As sequelas de um TCE podem ser diversas, desde a total incapacidade para se locomover e realizar atividades básicas de vida diária, até sintomas mais leves, porém limitantes, como dores de cabeça, insônia, sonolência excessiva, dificuldade de concentração, irritabilidade e crises convulsivas.
Normalmente, a avaliação inicial em unidade de pronto-atendimento é realizada por neurocirurgião ou neurologista, sendo avaliada a necessidade de conduta cirúrgica, que corresponde à minoria dos casos. Independente da necessidade de internação ou intervenção cirúrgica, este paciente deve ser seguido ambulatorialmente por um neurologista para tratamento dos sintomas e possíveis sequelas do TCE.
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