Sintomas e sinais de enxaqueca

A dor de cabeça está entre os mais comuns e incapacitantes sintomas vivenciados pelos seres humanos, constituindo a principal causa de faltas ao trabalho ou outras atividades. O primeiro passo para diagnosticar a enxaqueca é excluir causas secundárias de cefaleia, que apesar de raras, podem ser mais graves e exigir tratamento específico.
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Alguns sinais de alarme para que se procure atendimento médico são:
– Início abrupto da dor;
– Presença de sintomas neurológicos como alterações visuais, alterações de força, equilíbrio e coordenação
– Febre e calafrios
– Desmaios ou convulsões Início após os 50 anos de idade
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A principal forma de cefaleia primária é a enxaqueca, cujas dores costumam ser latejantes e acompanhadas por intolerância à luz, barulho e cheiros fortes, além de náuseas e vômitos. Sua duração varia de 4 a 72 horas sem o uso de medicações.
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Muitas vezes as dores de cabeça relacionadas à enxaqueca podem ser precedidas por dois estágios: Premonitório: sintomas como compulsão por alimentos, alterações de humor, cansaço, bocejos;
Aura: mais comumente fenômenos visuais caracterizados por falhas no campo visual (pontos escuros ou luminosos), durando até 60 minutos. Após o término da dor, é comum sentir cansaço, dificuldade de concentração e sensação de “cabeça pesada” que pode durar horas a dias.
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O tratamento da fase aguda consiste no uso de analgésicos, anti-inflamatórios ou outras medicações específicas para a enxaqueca, que devem ter orientação médica. Além disso, é preciso estar atento à frequência das crises, que pode aumentar a depender de fatores emocionais, uso excessivo de medicações e hábitos de vida como sono, atividade física e alimentação.
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Atualmente entende-se que 3 dias ou mais de cefaleia por mês é o suficiente para que se procure um neurologista e se considere o início de tratamento profilático, que envolve mudanças no estilo de vida e uso de medicações contínuas, cuja escolha deve levar em conta diversos fatores individuais.