Demência é o termo utilizado para descrever o declínio no funcionamento cognitivo de um indivíduo, envolvendo funções como memória, atenção, raciocínio, linguagem, funções visuoespaciais e comportamento social. Seu diagnóstico se baseia na perda da capacidade de realizar atividades até então corriqueiras, passando a necessitar de auxílio ou supervisão.
Alguns exemplos comuns são dificuldade em lidar com finanças, compromissos e atividades do lar, menor capacidade de julgamento e resolução de problemas. Frequentemente esses déficits são notados por familiares ou outras pessoas próximas, já que o indivíduo acometido pode não ser capaz de perceber as próprias dificuldades, característica comum em doenças degenerativas, cujo nome médico é anosognosia. É importante notar que, exceto em raros casos, a demência não se inicia de forma abrupta, mas sim progride lentamente, passando por estágios em que declínio cognitivo já existe, mas não causa prejuízos à funcionalidade do indivíduo, estágio chamado de comprometimento cognitivo leve (CCL). Considerando que, a cada ano, cerca de 10% dos pacientes com CCL evoluem para demência, a procura por atendimento médico precoce é de extrema importância. A demência costuma afetar pessoas acima dos 65 anos, apesar de poder ter início precoce, e seu risco aumenta exponencialmente com o avançar da idade. As causas mais comuns desta condição são a doença de Alzheimer, demência vascular, demência com Corpos de Lewy, demência frontotemporal e demência alcoólica. A investigação por meio de exames complementares é de extrema importância no rastreio de causas potencialmente tratáveis de demência, como deficiências vitamínicas e hormonais, transtornos psiquiátricos, lesões cerebrais vasculares, tumores e condições auto-imunes.
O tratamento e acompanhamento variam de acordo com a doença de base, e costuma contar, além das medicações, com apoio de outros profissionais de saúde, como neuropsicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e gerontólogos.
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