Nem todo tremor é um sinal de doença de Parkinson. Fique atento:

Nem todo tremor é um sinal de doença de Parkinson. Pelo contrário, existem outras causas mais comuns de tremor, principalmente em indivíduos mais jovens, mas também em idosos.
De fato, procurar ajuda médica é essencial para que a causa do tremor seja esclarecida, já que o tratamento e prognóstico de cada uma dessas condições são completamente distintos.
Dentre as causas de tremor não relacionadas à doença de Parkinson, as mais comuns são:

Tremor essencial – frequentemente genético, benigno e pode começar no início da vida adulta ou em idosos. Em alguns casos, mais intensos e podem necessitar de tratamento específico;

Tremor fisiológico exacerbado – todos nós temos um leve tremor, geralmente imperceptível. Porém, fatores como funcionamento anormal da tireóide, determinados medicamentos, substâncias estimulantes (ex: café) e ansiedade podem aumentar a intensidade e frequência do sintoma;

Mioclonias – contrações musculares rápidas, involuntárias e irregulares

Durante a avaliação médica, são questionadas e examinadas características do tremor, como amplitude, fatores de melhora ou piora, frequência (“velocidade”) e locais do corpo acometidos.
As principais características do tremor típico da doença de Parkinson são:
– Lento (baixa frequência) e amplo
– Predomina nas mãos, mas também pode ocorrer nas pernas, queixo e cabeça
– Mais intenso quando as mãos estão em repouso, ou durante a marcha
– Assimetria: geralmente se inicia em uma das mãos e progride para a outra ao longo do tempo.
Contudo, é importante saber que o tremor não é obrigatório para diagnóstico da doença de Parkinson. Alguns pacientes apresentam dificuldade de marcha, rigidez muscular, lentidão dos movimentos, instabilidade postural e diversos outros sintomas não-motores, sobre os quais falaremos oportunamente.
Não existe exame complementar que confirme o diagnóstico da doença de Parkinson, porém eles podem ser utilizados em casos de dúvidas diagnósticas.

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