Cerca de 40 a 60% dos indivíduos que tiveram quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, permanecem com sintomas na vida adulta.
Sintomas comuns em crianças são: dificuldade em permanecer sentado, esperar a sua vez, se concentrar em uma atividade, prestar atenção quando lhe falam diretamente. Já adolescentes e adultos, quando permanecem com sintomas, tendem apresentar sensação de inquietude, dificuldades em cumprir prazos e se organizar. Como consequência, esses indivíduos frequentemente têm dificuldades em manter empregos, além de uma alta taxa de abuso de substâncias e comorbidades psiquiátricas, como ansiedade e depressão.
Nem todos os indivíduos com TDAH necessitam de tratamento medicamentoso, já que existem medidas não-farmacológicas muito efetivas, como terapia cognitivo-comportamental. Para aqueles que necessitam de tratamento farmacológico, os psicoestimulantes devem ser usados com cautela e na menor dose efetiva, devendo-se sempre prestar atenção possíveis efeitos colaterais deletérios, como abuso das medicações.