O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma emergência médica que pode ser tratada de maneira eficaz, desde que o paciente receba atendimento rápido em serviço estruturado para tal. Sabemos que 1 a cada 4 pessoas terá a doença ao longo da vida, portanto, o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas pode salvar e melhorar muitas vidas.
Os sintomas costumam ter início súbito, sendo os mais comuns:
Dificuldade de fala
Perda de força em um lado do corpo
Boca torta
Perda de equilíbrio e coordenação
No atendimento hospitalar, a rápida avaliação médica e realização de um exame de imagem pode definir se estamos diante de um AVC isquêmico ou hemorrágico, diagnóstico que irá direcionar o tratamento.
O tratamento do AVC isquêmico na fase aguda é baseado na infusão intravenosa de uma medicação chamada trombolítico, que tem por objetivo “dissolver” o coágulo que está entupindo a artéria cerebral e causando a isquemia. O tempo máximo para início da aplicação do medicamento é de quatro horas e meia após o início dos sintomas. Em alguns centros especializados, também pode ser realizada a trombectomia, que é a retirada mecânica deste coágulo por meio de técnica endovascular. Este procedimento pode ser realizado em alguns casos até mesmo 12 horas a 24 horas após o início dos sintomas. Contudo, sabemos que “tempo é cérebro”, então, quanto antes o paciente for tratado, maior sua chance de sobrevivência com menos incapacidade.
No caso do acidente vascular cerebral hemorrágico, o tratamento cirúrgico pode ser necessário em alguns casos. Como a hipertensão arterial é muito comum, ela deve ser controlada para evitar aumento da hemorragia.
As sequelas a longo prazo dependem de vários fatores, como extensão do AVC, idade do paciente, doenças neurológicas prévias e acesso à reabilitação precoce e de qualidade. Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e neuropsicólogos são profissionais de fundamental importância neste processo, pois o cuidado com o paciente deve ser multidisciplinar.
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